Professor, li essa notícia no jornal O Globo e fiquei
em dúvida quanto à concordância do verbo “haver”. “Gilmar Mendes disse que uma
discussão em plenário, porém, teria dificuldade de fixar uma regra definitiva
para o caso de pessoas investigadas que viram ministro porque haveriam nuances em cada caso”.
E sua dúvida procede.
O verbo “haver”, usado com o sentido de “existir”,
é impessoal. Isso quer dizer que ele não se flexiona para concordar com o
sujeito. Não importa se o sujeito é singular ou plural, simples ou composto,
coletivo ou partitivo, o verbo “haver”, nesse caso, ficará sempre na 3ª pessoa
do singular.
“Pessoas
investigadas que viram ministro porque haveria
nuances em cada caso”.
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